domingo, 1 de janeiro de 2012

Alice no País das Maravilhas (Crítica)


De Volta Ao País das Maravilhas

Por Louise Duarte

Titulo Original: Alice in Wonderland
Ano de Lançamento: 2010
Direção: Tim Burton
Elenco: Mia Wasikowska, Johnny Depp, Helena Bonham Carter, Anne Hathaway, Allan Rickman (voz).
Duração: 108 min
Gênero: Aventura

A única forma de chegar ao impossível é acreditar que é possível. 


Dirigido por Tim Burton e protagonizado por Johnny Depp que volta a mais uma produção do diretor, Alice no País das Maravilhas de 2010, narra a história do livro “Através do Espelho” de Lewis Caroll que é a continuação de “Alice no País das Maravilhas”.



Mas Tim Burton tomou algumas liberdades criativas e modificou algumas coisas na história. Em seu filme, Alice ( Mia Wasikowska) agora tem 19 anos e não lembra nada do mundo fantástico que esteve quando era criança. Ela está para ficar noiva embora não ame seu pretendente. Quando ela começa a ver um coelho saltitante usando uma jaqueta, ela resolve deixar todos a sua espera durante a cerimônia de noivado e perseguir o coelho. Ela vai parar na toca do coelho, onde cai. E depois de tomar uma poção que a faz encolher, e comer um bolo que a faz virar uma gigante, ela é obrigada a tomar outro gole da poção para poder entrar no mundo fantástico das Maravilhas onde ela reencontra velhos conhecidos, embora não se recorde disso e ainda ache que tudo não se passa de um sonho.


 Mas estão todos lá. O coelho, a Lagarta (voz de Alan Rickman) , o gato sorridente, o Chapeleiro Louco (Johnny Depp, mais uma vez a escolha perfeita para o papel), os gêmeos weedle-Dee e Tweedle-Dum além das Rainhas Vermelha e Branca. Só tem um porém, a Rainha Vermelha (Helena Bonham Carter)  está aterrorizando o lugar e usando de sua tirania para reinar e ameaça cortar a cabeça de quem lhe desobedecer.

Alice se junta aos seus amigos na tentative de devolver o trono a Rainha Branca (Anne Hatthaway) e assim colocar ordem no lugar. Ela ainda precisa fazer isso sem que a Rainha Vermelha saiba que ela é a mesma Alice que já esteve no País das Maravilhas antes, já que ela é vista como “persona non grata” pelo reino e só consegue escapar graças aos Chapeleiro Louco e seus amigos.

O filme não poderia ter tido um diretor melhor para transmitir o texto de Lewis Caroll para as telas, pois “Alice no País das Maravilhas”é a cara de Tim Burton, e tendo Johnny Depp e Helena Boham Carter no elenco, visto que a dupla está sempre presente nos projetos do diretor (especialmente pela atriz ser esposa de Burton), só fez desse filme um sucesso. O Chapeleiro Louco consegue ser louco, engraçado e adorável ao mesmo tempo, afinal de contas é quase impossível resistir ao charme de Johnny Depp e simpatizar com a história de seu personagem.

Helena Boham Carter apesar da grandiosidade de sua cabeça graças aos efeitos visuais do filme, está parecida com a personagem dos desenhos animados e tão tirana quanto. Só senti falta dos aniversários diários que tem no livro.

E falando em efeitos visuais, a fotografia do filme está soberba. É impossível assistir ao filme sem notar a direção fotográfica dada a ele e como estudante de fotografia, foi uma das primeiras coisas que notei logo no começo do filme. Os efeitos especiais também estão de tirar o fôlego do momento em Alice é encolhida e esticada até a batalha final com o Dragão.

 Enfim, Alice no País das Maravilhas é um filme mágico feito para aqueles que gostam de sonhar um pouco e que adoram efeitos visuais e especiais, tudo isso somado a um elenco de peso! Altamente recomendável!


Trailer: 



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