sábado, 27 de fevereiro de 2010

Justice League - Crisis On Two Earths (Resenha)

Heróis e Vilões de Terras Diferentes

E finalmente uma das animações que eu estou esperando desde o começo do ano saiu. Quer dizer, chegou nos Eua e ficou disponível para aqueles como eu que moram fora dos Estados Unidos para baixar: Justice League - Crisis on Two Earths ainda indisponível no Brasil foi lançado dia 23 de Fevereiro na terra do Tio Sam e foi dirigido e roteirizado pela mesma equipe das animações anteriores Bruce Timm além de ter Andrea Romano mais uma vez na direção de dublagem que conta com vozes conhecidas como Gina Torres (Firefly, Angel), Chris North (Sex and the City) James Woods entre outros menos conhecidos.

Quando Lex Luthor (dublado por Chris North, o Mr Big de Sex and the City) vem para um mundo paralelo pedir ajuda da Liga da Justiça para impedir que o Sindicato do Crime (a versão malvada para Liga da Justiça na dimensão do Lex onde ele é bom e lider da Liga da Justiça. - Só um minuto enquanto minha cabeça para de dar voltas...) A Liga tem que enfrentar versôes mais malvadas de si mesmas. Se você achava que Batman era louco, pense novamente. O Coruja é dez vezes mais louco do que ele.

A ideia desse filme já estava na cabeça da produção da série animada Liga da Justiça desde a primeira temporada. Eles tinham a intenção de trazer o Sindicato do Crime e fazer um gancho da primeira para a segunda temporada o que acabou não ocorrendo. Mais tarde, no episódio "A Better World", tivemos um episódio semelhante a essa animação, que me lembrou muito o episódio. E os personagens estão como eles sempre foram na antiga animação. O Batman está mal humorado e desconfiado como sempre, Superman querendo sempre proteger a todos não importa quanto isso custe e Flash... esse não perde uma piada... e uma boa comida. Estava com saudades dele. Ainda tenho esperança de sair uma animação só dele.


Mas de volta ao filme, foi um pouco estranho a aliança do Lex Luthor da Terra 2 (que tem os orgãos internos do lado oposto. Ewww!) com Superman e o resto da Liga. O filme contou com cenas memoráveis entre SuperMulher e Coruja (eu sempre gostei dos dois nos quadrinhos e a UST deles no desenho estava de matar!) sem contar que a voz da Gina Torres ficou perfeita na personagem, melhor escolha impossível. O Flash também estava ótimo e tem as melhores frases do longa, provando que o velocista é fã de Star Wars e Star Trek. Também adorei que a desconfiança do Batman no final das contas serve para alguma coisa, afinal se ele não fosse tão desconfiado, provavelmente o resto da gangue não teria se safado.


Mesmo estranhando a princípio, as novas vozes já que ainda sinto falta das vozes originais de Tim Daily, Kevin Conroy e Michael Rosenbaum respectivamente como Superman, Batman e Flash, as vozes escolhidas foram escolhidas a dedo pela equipe de Andrea Romano. Sem contar com Gina Torres que também já participara da Liga da Justiça Sem Limites como a voz da heroína Vixen, então foi legal ouvir ela fazendo uma vilã para variar. Mesmo porque ela sempre fez ótimas vilãs em Angel e Alias, tava na hora de ver ela como uma vilã animada.

Também gostei da presença da Black Canary (e de sua versão malvada) mesmo que por pouco tempo. Pode ser que na próxima animação ela apareça mais. Também tenho esperança de uma animação com as Birds of Prey. Sonhar não custa nada ne? :D

Bom é isso. Em Outubro terá outro lançamento de outra animação da DC Comics, Batman: Under the Hood que terão as vozes de Neil Patrick Harris (de How I Met Your Mother) como NightWing e Jensen Ackles (Supernatural)  como Jason Todd/Red Hood.

Fiquem com o trailer de Justice League - Crisis on Two Earths


Glee 1x13: Sectionals (Resenha)

Você Não Pode Ter Sempre O Que Quer
E o último episódio da primeira parte da primeira temporada de Glee chegou ao fim. E eu demorei esse tempo todo para fazer a resenha do décimo terceiro episódio especialmente por isso. Além de ser o último episódio até Abril, queria poder ver e reever o episódio com mais atenção e também esperei a chegada do meu dvd oficial para poder fazê-lo como manda o figurino afinal o episódio merece uma atenção toda especial.

Com apenas alguns dias restantes para as classificatórias, os alunos do clube Glee ficam preocupados quando Rachel começa a ficar desconfiada da relação de Puck com Quinn em relação a gravidez dela quando ele a ajuda a se levantar após um tombo. Como Mercedes que era a única que sabia do segredo, acabou revelando aos outros sobre quem era o verdadeiro pai, eles estão tentando manter sigilo até o final das classificatórias pois sabiam que Rachel iria contar a Finn, o que realmente acaba acontecendo. Kurt até propôe em trancá-la no porão mas é lembrado que eles precisam da voz dela.

Como Will Shuster é proibido de ser o professor do clube por ter violado uma das leis de corais no episódio anterior onde aceitou pagamento de colchôes pelo comercial que os alunos fizeram, Emma vem ao seu socorro para substitui-lo tanto como professora nos ensaios, como a responsável que irá levar os alunos do McGuinley as classificatórias, mesmo sendo algumas horas antes do seu casamento com Ken, que mais uma vez fica furioso com a devoção dela para com Will.

A primeira música do episódio mostra Mercedes Jones cantando "You Gonna Love Me". Nossa, eu fico arrepiada cada vez que vejo a cena, pelo pulmão dessa garota. Ela realmente é muito talentosa e fico feliz dela e Rachel terem se entendido nessa cena pois mostra que apesar de estilos diferentes; Rachel gosta dos musicais clássicos e Mercedes de músicas R & B, elas podem co-existir juntas no coral.

Rachel acaba contudo, contando a Finn que o verdadeiro pai do bebê de Quinn é Puck e não ele. Quinn confessa tudo a Finn e ele acaba entrando em uma briga com Puck. Finn então, desiste de participar das classificatórias. Rachel se desculpa a Quinn por ter contado a Finn sobre Puck ser o pai do bebê pois tinha esperança de ficar com ele e agora nenhuma das duas ficara com ele.

Com um membro a menos para usar nas classificatórias, Emma decide usar o repórter da escola Jabob como extra só para completar o número exigido. Quando chegam lá, os alunos descobrem que vão se apresentar em terceiro lugar e ficam preocupados, mas Rachel os traquiliza dizendo que é normal. Mas no momento que os grupos competidores começam a usar cançôes do setlist que Sue vazou que incluia "You Gonna Love Me", "Don't Stop Believing" e "Proud Mary" em cadeira de rodas, eles notam o que realmente aconteceu e que se eles se apresentarem com as músicas que ensaiaram por tanto tempo vai ficar parecendo que eles que roubaram as músicas.

Mas felizmente para o clube Glee, graças a conversa que teve com Will anteriormente, Finn aparece para salvar o dia, exatamente como aconteceu no piloto. Ele trás partituras de "You Can't Always Get What You Want" dos Rolling Stones que é cantado logo depois da balada de Rachel com a clássica "Don't Rain on My Parade" do filme Funny Girl. Ambas as músicas foram ovacionadas pelo público que aplaude de pé aos alunos do McGuinley High provando que eles não só são talentosos como também conseguiram trabalhar sob pressão, pensando em novas alternativas de se apresentar nas classificatórias. Emocionante é ver Will escutando tudo atráves do celular na ligação com Emma. A cara dele dizia tudo. Orgulho dos alunos que chegaram tão longe para conseguirem o que queriam.
                               
Depois das classificatórias, Will volta para casa para trocar de roupa para ir ao casamento de Emma e Ken, e acaba encontrando Terri lá que diz que está vendo uma terapeuta por ter fingindo estar grávida por tanto tempo mas isso não convence Will que diz que não consegue mais sentir nada por ela. Ele vai ao casamento de Emma e Ken e descobre que Ken deu o fora em Emma por causa das classificatórias. Emma decide pedir demissão porque não queria ter que encarar Will e Ken sabendo o que ela fez e não tem como ela e Will se acertarem já que ele acabou de deixar a esposa. Oh Ryan Murphy e seus dramas....

Já de volta a escola McGuinley, o diretor Finggins está finalmente encarando Sue, acusando-a de tudo que ela fez contra o clube Glee e por isso decide suspendê-la temporariamente. Sue então, diz a Will que vai passar uma temporada em Bocca Raton e que irá voltar mais forte e indestrutivel do que nunca, pronta para esmagá-lo e acabar com o clube Glee de vez. O diretor Finggins também devolve a Will o status de treinador do clube Glee.

Os Gleeks apresentam a Will o troféu que ganharam como primeiro lugar das classificatórias, e resolvem apresentar um número especial para Will que não pode comparecer da música "My Life Would Suck Without You" de Kelly Clarkson. Enquanto isso, Will decide ir atrás de Emma pedindo para ela ficar. Só resta a dúvida se essa cena entre eles realmente aconteceu mesmo porque foi durante a sequência musical ou se foi só uma sequência de sonho. Daqui há um mês descobriremos.
                                
Personagem da semana: Finn mais uma vez fica como personagem da semana não só por ter salvo o clube Glee de ter perdido as classificatórias mas também por ter colocado seus problemas por trás do que era mais importante no momento, e ter pensado no clube em vez de seus problemas particulares com Puck e Quinn.

Músicas tocadas no episódio: You Gonna Love Me cantada por Mercedes, Don't Rain on My Parade cantada por Rachel, You Can't Always Get What You Want cantada pelos Gleeks e My Life Would Suck Without You cantada pelos Gleeks.

Resenhas novas agora só em Abril com a volta dos episódios novos que incluem o tão esperado episódio com músicas da Madonna, o episódio dirigido por Joss Whedon, além da participação de Idina Mezel de Wicked. Dêem uma olhada no preview abaixo.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Entrevista: Adriano Siqueira

Um Vampiro-nauta nada assustador
Reportagem: Louise Duarte
Adriano Siqueira não é meramente um webmaster sobre um site de vampiros. Não. Ele é um colecionador sobre tudo, tudo mesmo que existe sobre vampiros. Sejam livros, HQs, DVDs e o que mais ele possa encontrar sobre o tema.

Webmaster de dois dos mais famosos websites brasileiros sobre vampiros, o diagramador paulista, concedeu a Digital Rio uma entrevista e nos conta de onde surgiu essa paixão pelas sinistras e tenebrosas criaturas da noite que voltaram com tudo depois da febre da saga “Crepúsculo”.

Digital Rio: Da onde surgiu o seu fascínio pelos vampiros?
Adriano Siqueira: Nos quadrinhos, desde a infância, pois na década de 70 havia muitos gibis e hqs que exploravam os assuntos sobre vampiros, na década de 80 os filmes de vampiros tinham uma nova roupagem com os filmes A Hora do espanto e Os Garotos perdidos e tínhamos a novela Vamp. Os
vampiros do Corujão com Chris Lee e Peter Cushing foi naquela época que comprei o Manual Prático do Vampirismo de Paulo Coelho e Nelson Liano.

Na década de 90 conheci os vampiros da Anne Rice e o Drácula do Copolla, filmes que me levaram a conhecer o RPG. Quando comprei um computador logo fui escrevendo contos de vampiros para a BBS do STI, provedor de São Paulo e me tornei o organizador de um grupo dentro do STI que era especificamente sobre vampiros. Ganhei nesta época o Livro dos Vampiros Gordon Melton. Comecei a participar  dos RPGs ir a muitos encontros sobre vampiros a caráter até que em 1999 criei meu site de contos e em 2000 o Conto Noturno/Adorável Noite ao qual já tinha muito material para falar sobre vampiros.

Depois idealizei com amigos, o Grupo Tinta Rubra, foi ai que comecei a conhecer mais escritores e leitores, pois foi o primeiro grupo de contos de vampiros e logo em seguida, em 2001, criei o Fanzine Adorável Noite para entregar nas casas noturnas e eventos de ficção, o sucesso sobre os Contos e o site me deixou com mais fome de explorar outras formas de mídia sobre os vampiros e então comecei a fazer histórias em quadrinhos, curtas, animação, radionovelas e pintei até quadros sobre vampiros.

Digital Rio: Conte um pouco do seu histórico como escritor de literatura fantástica.
Adriano Siqueira: Em 96 comecei a escrever meus primeiros contos, Contos do Dri, que tinham contos de vampiros, de fadas, de ficção, de terror e de cavaleiros. Criei um site em 1999 para colocá-los e logo em seguida criei o site Conto noturno/ Adorável Noite para divulgar entre tantos assuntos sobre vampiros, os meus contos, A ideia foi tão positiva que comecei também a divulgar os livros sobre vampiros. com a criação do Grupo Tinta Rubra ficou mais fácil para mim divulgar meu trabalho e o trabalho dos novos escritores de vampiros. Muitos livros que existem hoje são de autores que já passaram pelo Tinta Rubra que neste ano completará 10 anos de idade.

Em 2008 estreiou o primeiro livro com a minha participação. Amor Vampiro junto com mais seis autores, em 2009 teve o livro Draculea - O Livro Secreto dos Vampiros ao qual participei com um conto chamado Filosofia Vlad e em seguida Metamorfose a fúria dos lobisomens com uma história sobre um vampiro e um lobo.



Digital Rio: Você mantém vários websites temáticos sobre vampiros. Conte o porquê de ter construído eles e conte algum fato interessante relacionado a eles.
Adriano Siqueira: Com a Criação do site Conto Noturno / Adorável Noite a mídia começou a descobrir mais sobre vampiros. As fotos dos Eventos, os encontros sobre o tema e as palestras acabaram mostrando que no Brasil existiam muitos que apreciavam o tema. A divulgação dos livros de escritores nacionais completou o que no Brasil não existia, Fãs de escritores nacionais sobre vampiros. As portas foram abertas por causa da divulgação do Adorável Noite. como pode ser visto na parte de Mídia do site e também na parte de eventos que o Adorável Noite participou.

Digital Rio: Sendo fã de quadrinhos também, tem algum favorito que envolva vampiros?
Adriano Siqueira: Sou fã das vampiras Vampirella que acompanho desde garoto e da Chastity que conheci na década passada, Vamps, que tinham cinco vampiras em motos. No Brasil A Mirza e a Nadia dominavam a minha geração. Tive o prazer de conhecer pessoalmente o Eugenio Colonnese, criador da vampira Mirza e fiquei chocado quando ele faleceu (2008) pois ele se parecia muito com meu pai, e Ele faleceu um ano depois dele.(após a morte do meu pai em 2007 congelei o site Adorável Noite por 2 anos, ele adorava o site).

Nos Vampiros aprecio muito as histórias da Marvel "A Tumba de Drácula" do Gene Colin é o que mais me deixava impressionado pois era bem parecido com o Drácula do Bram Stoker. Foi de lá que saiu o Blade. Com as novas aventuras dos vampiros nos quadrinhos posso dizer que Blade ainda está firme nos quadrinhos e foi o que mais se destacou no final da década passada.

Eu gosto tanto de quadrinhos de vampiros que fiz uma vez uma matéria sobre os heróis que encontraram os vampiros. e são várias páginas interessantes sobre o tema. veja a matéria AQUI.

Digital Rio: Que tipo de historia você gostaria de ver algum dia contada nos quadrinhos?
Adriano Siqueira: Queria ver aventuras dos personagens monstros da Universal. Drácula, Lobisomen, Frankenstein, como já fizeram no filme "o castelo do frankenstein" e no filme do Van Helsing que poderia ser melhor. Vê-los nos quadrinhos todos juntos com um ar Noir e futurista seria magnifico.

                                      

Digital Rio: Quais são os seus personagens favoritos nos quadrinhos (sem serem
vampiros) e por quê?
Adriano Siqueira: sou um colecionador. Mais do universo DC do que da Marvel embora eu colecione os dois, pois a Marvel era sempre mais ligado aos monstros do que a DC. Novos Titãs, Liga da Justiça, A Legião dos Superherois, são meus grupos favoritos que destaco sempre. mas é impossível não apreciar os Vingadores, Os Campeões, X-Men e os defensores, (que deveria ter filme pois o Grupo Defensores tinha a Valquiria o Dr. Estranho, Surfista Prateado e Hulk , o Cavaleiro e o Tocha Humana.)
Personagens favoritos:  Lanterna Verde, Thor, Superman, Homem-aranha, Nova, Supergirl, Viuva-negra, Asa Noturna e Motoqueiro fantasma.

Digital Rio: E filmes e livros de terror? Quais são os seus favoritos e por quê?
Adriano Siqueira: Além dos que já aprecio sobre vampiros (quase todos) também gosto dos livro do autor Stephen King, Ira Levin, Ian Fleming e John Gardner

Os Filmes e Livros de Vampiro que aprecio são: Nosferatu – 1922, Drácula – 1931,Todos os Drácula do Chris Lee,Drácula 79,Drácula 2000, Drácula do Ford Copolla, a trilogia da Carmilla, Garotos Perdidos, A hora do Espanto,Trilogia do Blade,Trilogia do Underworld,Criatura perfeita,Os guardiões da Noite,Deixe ela entrar. E estou esperando o filme de vampiros "Suck" que tem participação devários roqueiros como Alice Cooper, Iggy Pop, Moby e outros.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Absolute Justice (Resenha)

Super Heróis da Era de Ouro
E finalmente chegou o episódio que todos os fãs de Smallville aguardavam desde que foi anunciado no começo da nona temporada. O episódio especial de duas horas de duração no formato de tele-filme apresentado mais um grupo de super heróis, dessa vez a Sociedade da Justiça da América.

Um episódio cheio de referências aos quadrinhos, não deixou nada a desejar tanto na qualidade do roteiro, dos efeitos especiais e dos backgrounds dos personagens (pelo menos do pouco que sei deles já que não sou tão familiarizada com alguns deles). Escrito por Geoff Johns (famoso roteirista dos quadrinhos que havia escrito anteriormente o episódio Legion da oitava temporada sobre a Legião dos Super Heróis).

No começo do episódio quando Chloe conhece um estranho homem chamado Sylvester Pemberton (conhecido no Brasil como Sideral) que acaba sendo atacado e assassinado por alguém que congela o herói, ela e Clark investigam a causa da morte dele quando conhecem uma adolescente chamada Courteney Whitmore (Stargirl ou também Sideral) que depois que sabe que seu mentor morreu pega o equipamento para si. Quando Arqueiro Verde vai questioná-la sobre o porque dela estar roubando o equipamento, outro personagem estranho Doutor Destino a sequestra sob os olhares confusos do herói de Star City.

Todos esses acontecimentos deixam Chloe, Clark e Oliver ainda mais confusos, especialmente quando acham o corpo de Wesley Doods (O Sandman) também morto pelo mesmo vilão com poderes congelantes. Eles acham no porão do Planeta Diário informações que não puderam achar na Internet. Relatos confidenciais e um rolo antigo de filme mostrando que quando eles foram convidadods pelo governo a trabalhar para eles e eles recusaram, foram então  expostos a mídia e revelados e mesmo assim protegeram uns aos outros. São mostrados ainda Jay Garrick (O Flash original) Ted Grant (Homem Gato) além de Carter Hall (Homem Gavião). Clark decide ir até o museu onde Carter trabalha mas o mesmo anuncia para Clark que o museu está fechado para visitas. Oliver insiste em seguir Courteney, mas deixa Homem Gavião irritado que joga o jovem arqueiro pela janeira da Watch Tower.
                             

Courteney se junta a Doutor Destino e Homem Gavião, aconselhando que eles deveriam se juntar novamente, formar uma nova geração de Sociedade da Justiça da América. Relutante a princípio, Carter acaba aceitando ao olhar para um busto de sua mulher Shayera Hall, Mulher Gavião (quem lembra dela no desenho da Liga da Justiça?) Para a surpresa e alegria de muitos fãs, outro herói apareceu nesse episódio um pouco depois de Clark ser "sequestrado" pelo Doutor Destino para o museu, J'onn J'onzz  ou o Caçador de Marte como é conhecido nos quadrinhos, volta para ajudar os dois grupos. Homem Gavião esquentado como sempre entra em um fogo cruzado com Arqueiro Verde, como nos quadrinhos. Como diria a Canário Negro, é dificil ter um liberal e um conservador na mesma sala sem que os dois queriam se matar. Falar na Canário, ótima referência dela e do Oliver estarem trocando e-mails "platônicos".

E cadê a Lois Lane? Pergunta que os fãs da bela repórter fizeram durante a primeira parte do episódio. Bom, Erica Durance infelizmente só estava contratada para a segunda parte do episódio especial então, a Lois só aparece na segunda parte, mas diferente de sua participação em "Justice" da sexta temporada em que foi mera coadjuvante, dessa vez ela fez bastante coisa e não ficou só como namorada do herói. Para começar, Lois explica a Clark que chegou atrasada por conta de problemas no táxi depois da entrevista que fez só para notar que Clark não estava lá e sim outro repórter. Ela nota que recebeu um pacote contendo informações importantes sobre a Sociedade da Justiça. Informação Confidencial dizia o pacote. Tess tenta se apoderar do pacote, mas Lois esperta como sempre diz que pertencia a ela já que continha o seu nome.

                                
Ela acaba chegando até o museu onde era a sede da Sociedade da Justiça a tempo de conhecer o Doutor Destino que primeiro revela a Clark que Lois era a chave de tudo e depois que revela a Lois que Lois irá precisar do salvador tanto quanto ele precisará dela. Pouco depois, a jornalista conhece Amanda Waller que apesar de não ter se apresentado a ela, foi a responsável por mandar as informações confidenciais para ela. Ela acaba revelando a Clark sobre as informações deixando o namorado preocupado em quem iria querer colocar Lois a par de tudo isso. Mais tarde, ela revela a Clark sobre o papo com Doutor Fate e Clark pergunta se ela acredita em Destino e Lois diz que só do tipo em que eles mesmo podem construir.
                                


Ahhh sim. Eu me animei tanto falando dos heróis, que acabei esquecendo falar do vilão. Bom, eu não sei muito a respeito exceto que ele se chama Icecle e é filho de um vilão da década de 30 ou 40 com o mesmo nome. Ele tem um quê de Doutor Gelo do Batman mas não sei a que Universo ele pertence, mas foi um vilão interessante embora a parte dos heróis foi o que me animou mais, mas eu adorei mesmo foi a participação da Amanda Waller. Eu adorava ela nos desenhos da Liga e do Batman. Mesmo com aquela dualidade dela, no final ela acaba indo para o lado do bem em Batman do Futuro.

Uma cena interessante no episódio foi o papo entre Chloe e Courteney. Achei bem legal a Courteney aconselhando a Chloe a sair mais da WatchTower e não passar mais o tempo todo lá bancando a Big Sister, que infelizmente é o que virou o papel da Chloe nessa temporada. Ela não tem mais o que fazer na série ultimamente e isso porque é o último ano da Allison Mack na série.
                                 
Michael Shanks (De Stargate-SG1) foi sem dúvida nenhuma o melhor ator convidado do episódio. Não só por ser o líder da JSA, mas também pelo carisma e charme que trouxe ao episódio. E não estou falando do colírio para as fãs. As cenas entre ele e o Arqueiro Verde, foram ótimas, a mesma picuinha como acontece nos quadrinhos. Sem falar que o background da história dele está bem fiel a história das origens do personagem. Eu quase chorei quando ele começou a falar da Shayera, que eles estão destinados a verem o outro morrer. Gostaria muito que ele voltasse em outro episódio onde mostrassem flashbacks desse amor eterno deles. E o que era a voz que ele fazia quando estava com o uniforme do Homem Gavião? Uau!

O final do episódio nos deixou com duas pistas do que ainda está por vir: o vilão Checkmate (provavelmente o mesmo que vive enfrentando Oráculo nos quadrinhos. Será que veremos um combate Checkmate vs Chloe em Smallville?) e um apocalipse. Será que Darksaid está vindo aí com o pessoal de Apokopolis? Isso sem contar que ainda não sabemos o que Zod e os Kandorianos irão aprontar.

Essa semana teremos Lois e Clark em uma comic con que terá a presença do Warrior Angel no episódio "Warrior" que foi dirigido por Allison Mack. Volto em breve com a resenha do mesmo. Até lá.

Being Erica (Resenha)

Uma Estranha Viajante no Tempo

Being Erica, novo seriado do canal CBC canadense, terminou recentemente sua segunda temporada e os produtores já estão trabalhando na terceira temporada embora não tenham recebido ainda o sinal verde da emissora para confirmar se vai ter ou não uma terceira temporada.

O seriado conta a história de Erica Strange (Erin Karpluk) uma mulher de 32 anos que após ser demitida, ser deixada pelo namorado e ter um acidente alérgico com amendoim tudo no mesmo dia, é dada a chance por um estranho terapeuta Dr Tom (Michael Riley) de voltar no tempo e consertar cada um de seus arrependimentos. Erica faz uma lista de todos os seus arrependimentos e a cada episódio, Dr Tom a manda de volta para uma época para modificá-los.  

Então em sua primeira sessão Erica volta a época de colégio quando teve uma das piores noites de sua vida durante o baile de formatura e precisa refazer seus passos para mudar seu destino. Erica não é a unica que volta no tempo, já que o terapeuta sempre vai com ela usando algum disfarce para ajudá-la da melhor maneira possível a fazer a escolha certa, o que nem sempre é fácil já que nem tudo dependia somente dela mas de seus familiares e amigos também. Erica aprende da pior maneira que não poderia por exemplo mudar a morte do seu irmão mais velho Leo que morreu em um acidente, e que certas escolhas estão além do alcance dela.
                                         
Já na segunda temporada, Erica está mais segura de si com um emprego novo (que ela começou desde o segundo episodio da primeira temporada e que aos poucos foi conquistando sua chefe irritante, Giulianne) em uma editora de livros além de estar namorando Ethan que foi seu melhor amigo por dez anos. Erica havia tido uma discussão feia com o Doutor Tom na season finale da primeira temporada e ele pediu demissão temporiamente transferindo ela para uma outra terapeuta chamada Nadia. Erica aos poucos vai descobrindo que existem outros terapeutas como Doutor Tom e que existem também outros pacientes que viajam no tempo como ela, como é o caso de Kai. Um rockstar vindo do futuro de 2018 que precisa consertar um de seus arrependimentos antes de poder seguir em frente com a sua vida.

Misturando fantasia, com ficção científica, comédia romântica e drama, a série tem tudo para agradar os amantes desses gêneros. Destaque especial para o episódio no estilo do filme "Feitiço do Tempo" em que Erica tem a oportunidade de repetir o seu dia sem precisar se preocupar com as consequências dos seus atos já que nada do que ela fizer ou dizer irá prevalecer no final das contas.

Chequem os trailers da primeira e segunda temporada. As duas temporadas são curtinhas, sendo a primeira com treze episódios e a segunda com doze então dá para ver bem rápido e você nem sente o tempo passar de tão divertida que a série é.



domingo, 7 de fevereiro de 2010

Wicked - Maligna (Resenha)

Desafiando a Gravidade


Quando L. Frank. Baum criou os interessantes personagens do livro O Mágico de Oz em 1900, ele não imaginaria que 95 anos depois sua obra seria recontada pelo ponto de vista da vilã da história, a Bruxa Má do Oeste.

Em Wicked - Maligna escrito por Gregory Maguire em 1995 e publicado no Brasil pela Ediouro em 2006, entendemos um pouco mais o porque de Elphaba (o nome da Bruxa Má do Oeste) ser do jeito que é. O livro é um  pouco mais adulto, político e filosófico do que O Mágico de Oz mas não deixa de ser interessante descobrir o porque de Elfinha (apelido carinhoso dos amigos e parentes para Elphaba) ter acabado do jeito que acabou. 

Começando com flashbacks com o nascimento da futura bruxa má de Oz (que nasceu verde!) e pelo jeito como seus pais a tratavam, sempre preferindo a irmã, mesmo estando em uma cadeira de rodas, Elphaba era repudiada pela mãe que tinha horror a ela por ter nascido com dentes pontudos e ser verde.

Quando adolescente, Elphaba vai para a universidade de Shiz onde conhece a futura bruxa do Norte, Glinda que torna sua colega de quarto apesar de ambas saberem não terem nada em comum. Glinda é mimada demais, fútil demais e boba demais enquanto que Elphaba sempre diz o que pensa e se torna militante dos animais usados em experiências da Univerdade. Mas mesmo assim, a excentricidade de Elphaba chamou a atenção de Glinda que viu que poderia ter uma amiga em Elfinha.

Elphaba conhece ainda na Universidade, Fiyero um aluno sedutor e charmoso que diferente dela não gosta de estudar, mas acaba se apaixonando por ela. Eles acabam se encontrando anos mais tarde quando ele está casado e ela vira uma terrorista militar (tendo que se esconder em casas de familiares e desconhecidos) e acabam tendo um caso sem ninguém saber onde conversavam sobre os acontecimentos em OZ além de política e filosofia é claro.

Vale destacar que mesmo odiando a irmã Nessa que possuia os famosos sapatos mágicos que mais tarde serão dados a Dorothy por Glinda, Elphaba sempre teve desejo em possuir os sapatos o que mostra a parte final do livro em sua busca pelos sapatos que são seu por direito e que Glinda deu sem sua autorização para a estranha invasadora que matara sua irmã com uma casa.

Em 2008, Gregory Maguire lançou a sequência de Wicked, O Filho da Bruxa também já lançado no Brasil pela Ediouro.


O livro fez tanto sucesso nos Estados Unidos, que acabou gerando um musical na Broadway adaptado de uma maneira mais sutil e menos trágica. Como diria minha amiga Clarisse, o musical é quase um filme da Disney em comparação com o livro, mas está bem fiel ao livro também, mesmo com todas as mudanças ocorridas para deixar ele menos pesado,  incluindo as músicas escritas para contarem a história que ninguém sabia sobre Elphaba, Glinda e todos os personagens do fantástico mundo de Oz com personagens estranhos, bizarros ao mesmo tempo que fantásticos.

As atrizes mais famosas que interpretaram Elphaba e Glinda foram Idina Menzel e Kristin Chenoweth e o número "Defying Gravity" é o hit mais famoso do musical que inclusive foi tocado recentemente em um episodio da série musical Glee.

Voces podem checar o video do trailer do musical abaixo:


E abaixo uma perfomance de Idina e Kristin da música "Defying Gravity" no Tony Awards. De arrepiar!

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Todo Mundo Que Vale a Pena Conhecer (Resenha)

O Glamour das Agências de Relações Públicas

Lauren Weisberger, autora conhecida pelo best seller O Diabo Veste Prada e Caçando Harry Winston, ela volta com seu segundo romance muito mais ousada e apimentada mostrando um pouco sobre os bastidores de uma agência de Relações Públicas em Nova Iorque e como nem tudo que sai no jornal ou nas colunas de fofoca não passa de uma notícia forjada. 

Quando Bette Robison, consegue um emprego graças ao seu tio Will um famoso colunista, para trabalhar em uma agência de relações públicas ela não esperava que sua vida fosse mudar tão drasticamente por conta desse novo trabalho. Já no primeiro dia, ela é obrigada a fingir ser namorada de Phillip Weston, um dos  playboys mais famosos da atualidade e um dos clientes da conta para manter as aparências para ele afim de que os fofoqueiros de plantão continuem a falar da agência e de Phillip.  

Apesar disso estar trazendo grandes contas para ela e para agência (ela fica a cargo da conta da Blackberry e da Playboy) por exemplo. As mentiras começam a complicar sua vida amorosa quando ela começa a se apaixonar pelo segurança Sammy que trabalha para a maioria dos clubes exclusivos que a agência de Betty frequenta, e o fato dela fingir namorar um dos playboys mais charmosos e egocêntricos não ajuda muito.

Lauren Weisberger voltou com um segundo romance ainda mais ousada,  com situações mais adultas, e personagens cativantes provando que veio para ficar no mercado de Chick-Lit (Literatura para Mulheres).