segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Luluzinha Teen (Resenha)

A Turma da Luluzinha Também cresceu !


Depois da Turma da Mônica crescer e ganhar uma versão adolescente, agora é a vez da turma da Luluzinha ganhar as páginas de mangá em uma versão moderna e atualizada para ao século 21.

Muita coisa mudou, mas outras nem tanto assim. Luluzinha continua destemida e determinada como era quando criança, com seus belos cachinhos que são sua marca registrada. Bolinha, seu amigo desde criança com quem vivia travando brigas de meninos VS meninas, agora é conhecido como Bola. Emagreceu e possui uma banda, embora cante muito mal. Glorinha é antenada em moda enquanto Aninha “Melhor Amiga para Sempre ou M.AP.S segundo Lulu é viciada em games para Internet.

Outros personagens como Alvinho, Careca e até Carlinhos (ou Carlão) primo do Bola também apareceram na primeira temporada (as quatro primeiras edições do mangá) que contam com a participação da cantora Pity no episódio piloto da nova série.

Apesar das comparações com a turma da Mônica, podemos notar as diferenças entre ambas ao começar a ler as histórias, apesar da turma da Mônica ter crescido, a linguagem continua sendo mais direcionada para o público infantil enquanto que a linguagem da Turma da Luluzinha é completamente direcionada ao público jovem. Ambas são ótimas novas remodelações de personagens conhecidos há mais de 60 anos o que sempre gera uma certa desconfiança do público fiel dos dois gibis.

Mas vale lembrar que os tempos são outros, todo mundo cresce, evolui, amadurece. Inclusive os personagens de quadrinhos. E parece que não vão parar por ai. Já tem um “Popeye Jovem” pronto para invadir o mundo dos mangás brasileiros também. Para nossa sorte, todos eles têm a vantagem de que não precisaremos ler como os orientais, de trás para frente, podendo ler as estórias da maneira ocidental mesmo.

Drop Dead Diva (Resenha)

Drop Dead Diva

o que acontece quando a aspirante a modelo fútil e loira Deb Dobson (Brooke D'Orsay) se vê presa no corpo de uma advogada brilhante embora com a auto-estima baixa por causa do seu peso? É a receita do novo show do canal Lifetime estrelada pela novata Brooke Elliott que consegue incorporar bem a ex-modelo no corpo da gordinha Jane Bingum da série.

Tudo começa quando Jane e Deb sofrem acidentes simultaneamente morrendo ao mesmo tempo por diferentes razões. Deb então é mandada ao céu onde percebe por conta do anjo Fred que não fez boas ou más ações o suficiente e que por isso é considerada uma pessoa fútil e que não poderia ficar no céu ou inferno. Insatisfeita com o tratamento que recebeu, Deb pressiona o botão de "retorno" do computador angelical e volta para terra, mas indo parar no corpo de Jane.

Tentando se adptar a uma nova vida e a um novo guarda roupa, Deb começa a perceber que não possui somente o corpo de Jane, mas também um cérebro. Um cérebro brilhante treinado para questões e julgamentos complicados.

O seriado lembra um pouco o filme "Legalmente Loira" mas com um twist diferente misturando comédia, drama e fantasia. As coisas complicam um pouco para Deb quando seu antigo namorado começa a trabalhar na mesma firma onde Jane trabalhava, fazendo com que a permanência dela no novo local de trabalho fique um pouco mais difícil sem contar com colegas de trabalho que obviamente são a razão da baixa estima de Jane.

O seriado teve uma primeira temporada com 13 episódios e já assinou contrato para outra temporada iniciando em 2010.

Drop Dead Diva mostra que o que realmente importa, é a beleza interior.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Meg Cabot reina na Bienal do Livro

Quem esteve no último domingo dia 13 de Setembro, no primeiro final de semana da edição XIV da Bienal do Livro que acontece de dois em dois anos no Rio centro, teve uma surpresa ao ver gritarias de adolescentes usando tiaras de princesa na cabeça. Não, não se tratava da rainha dos baixinhos Xuxa Meneguel que esteve no local dois dias antes, mas sim de Meg Cabot que já lançou 32 livros no Brasil contabilizando um total de 15 milhões de exemplares vendidos, 800 mil somente aqui.

Domingo foi o dia escolhido pela escritora norte-americana Meg Cabot (autora do Best-seller “O Diário de Princesa”) se apresentar no evento com duas palestras além de uma sessão de autógrafos o que gerou filas quilométricas para ambas as atrações o que deixou muita fã decepcionada por não ter podido comparecer a ambos.

Já no começo do evento, depois das portas terem sido abertas as dez da manhã, fãs da autora correram até o estande da editora Record que publica os livros de Meg no Brasil (além da série O Diário de Princesa ela também escreveu Rainha da Fofoca, A Mediadora, Tamanho 42 não é Gorda, Sorte ou Azar, Avalon High entre outros.) para conseguir a senha e garantir um lugar na fila de autógrafos, enquanto outros se dirigiram diretamente para onde Meg Cabot iria dar a palestra as 15 da tarde.

Mas nem o calor e a espera desanimaram as fãs. Como a tarde de autógrafos só aconteceria às 17 horas por conta do atraso da palestra (Meg precisou fazer uma sessão extra por conta da quantidade de fãs que lotaram o auditório Euclides da Cunha no Pavilhão Azul), a fila começou a se formar antes mesmo das 16 horas, o que resultou em uma espera de mais de cinco horas para conseguir o tão aguardado autógrafo, além de ter a chance de falar com a escritora de pertinho e tirar uma foto que será colocada no site flickr do evento da Bienal.

Mas a espera valeu a pena no final das contas. Meg se revelou ser uma pessoa simpática, divertida e adorável, arriscando até um português ao agradecer as fãs com um “Obrigada!” com sotaque americano. Uma graça. Ela ficou impressionada como os autores são tratados como “astros do rock” por aqui e ficou feliz de saber que os brasileiros gostam de ler por conta da quantidade de gente que foi até o Rio Centro participar do evento para comprar livros ou ver seus autores favoritos.

A Bienal do Livro vai até o dia 20 de Setembro no Rio Centro.