sexta-feira, 22 de maio de 2009

Glee (Resenha)


Glee

A nova temporada Americana ainda nem estreou e “Glee”, seriado novo criado por Ryan Murphy (criador de Nip/Tuck e Popular) já vem causado alvoroço na Internet com as copias vazadas da Fox.

Glee pode ser classificado como uma dramédia musical. Na era de American Idol e High School Musical, Ryan Murphy resolveu incrementar o tema clichê de colégios americanos que sempre tem os mesmos tipos de histórias: O jogador de futebol bonzinho, a cheerleader má, o nerd perseguido e por ai vai. Junta-se todos esses ingredientes com diálogos apimentados de humor negro, trilha sonora perfeita e atores que também cantam e temos uma obra prima nas mãos !

O seriado é estrelado por atores novatos, embora muitos rostos não sejam tão desconhecidos assim, pois eles já foram vistos em outras séries americanas. Estrelado pelos novatos Lea Michelle, Cory Monteith, Matthew Morrison, Jayma Mays entre outros. O elenco mostra uma ótima química além de potencial para futuros episódios.

Sim, porque o foco da série é o grupo de teatro “Glee” que juntam os estudantes neuróticos mais “fracassados” embora talentosos da escola, além de um jogador de futebol. O grupo é liderado pelo professor Will que vê potencial em sua turma ao mesmo tempo em que tenta se ajustar com as neuroses da mulher Terri. Will tenta trazer o clube “Glee” aos seus dias de glória embora vá topar com outros membros da escola que estão dispostos a ver o clube fracassar.

Glee tem Rachel e Finn como os principais cantores do grupo. Rachel que canta desde que nasceu quer que o grupo seja perfeito, já que ela não admite erros e Finn que foi colocado no grupo depois de ser ameaçado ser expulso da escola por Will já que sabia que o garoto não se juntaria a eles por livre e espontânea vontade.

As musicas são perfeitas para ilustrar cada cena. Começando com cada musica escolhida por cada participante a entrar no “Glee’.

Músicas clássicas de musicais também podem ser ouvidas ao longo do episódio como “Mr Cellophane (Chicago)” “On My Own (Lês Miserables)”, “One (Chorus Line)”, “Sit Down and Rock the Boat (Guys and Dolls)” e “You are the One I want(Grease)”. O episodio também conta com músicas mais contemporaneas como as principais sendo “Rehab” de Amy Whitehouse e “Don’t Stop Believin” do Journey além de “I can’t fight this feeling” do REO Speedwagon, “I kissed a girl” de Katy Pery, “Lovin, Touchin, Squeezing” também do Journey entre outras.


O mais difícil agora vai ser ter que esperar quatro meses até a estréia oficial em Setembro para assistir a temporada completa de “Glee”. Porque depois de um piloto espetacular como esse, a espera com certeza vai ser muito demorada...

Mas os próximos episódios prometem ser tão bons quanto o piloto, em um deles teremos a participação especial de Kristen Chenoweth (a Olive de Pushing Daisies) cantando uma das músicas de "Cabaret".

Também já está disponível na Internet, uma versão que não foi ao ar do piloto, com 10 minutos a mais que incluem duas cenas musicais inéditas, incluindo do professor Will cantando. Imperdível embora eu ainda prefira o piloto original. Mas é sempre bom ver cenas novas enquanto se espera para a temporada estrear oficialmente.

Uma coisa é certa, depois de “Glee” a televisão não será mais a mesma...

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Jimmy Olsen Blues


Jimmy Olsen Blues

Atenção pare de ler essa coluna se você não assistiu a season finale de Smallville, “Doomsday” .

Como diria os personagens do desenho animado South Park, “Meu Deus! Eles mataram Jimmy Olsen! Aqueles bastardos!”

Para quem já assistiu a season finale de Smallville, entitulada “Doomsday” sabe do que essa coluna se trata. É uma despedida a um dos meus personagens favoritos nos últimos três anos: Jimmy Olsen interpretado por Aaron Ashmore. Jimmy, o famoso fotografo do Planeta Diário é morto pelas mãos de Davis Bloom logo após descobrir o segredo de Clark. Mas não fica por ai, o twist do episódio é que ele não era o verdadeiro icônico Jimmy Olsen dos quadrinhos, mas sim o irmão mais velho do verdadeiro Jimmy que tem 12 anos no momento e com isso é mais novo que Lois e Clark, como a DC queria desde o começo.

Mas eu vou deixar a minha amargura de lado por um instante e falar do personagem que nos encantou nas últimas três temporadas.

Jimmy Olsen, interpretado por Aaron Ashmore, chegou a Smallville no episódio “Zod”, season premiere da sexta temporada. Jimmy já havia sido mencionado antes na série, quando Chloe conta Lana que perdeu a virgindade com um interno do Planeta Diário chamado Jimmy na época que estagiou no Planeta.

E a primeira cena de Jimmy na série é exatamente um reencontro com Chloe que quase acerta uma bala na cabeça dele. Ele fica sem graça achando que ela está atirando porque ele não telefonou para ela. Durante um terremoto que quase acaba com a cidade, no final eles acabam se acertando quando Jimmy conhece Clark Kent que já de cara nota algo entre os dois.

Jimmy já entra também trabalhando como fotografo no Planeta Diário sempre seguindo Clark e Chloe. Mas as vezes também toma iniciativa para tentar descolar as próprias manchetes como acontece no episódio “Fallout” em que ele investiga Lex Luthor e os símbolos Kryptonianos que Lex tinha posse, achando que Lex trabalhava com os egípcios na época.

Boa parte do começo da sexta temporada foi devotada ao romance de Jimmy com Chloe que não faz parte dos quadrinhos, mas obviamente seria uma maneira de Smallville interpretar o romance que Jimmy tem nos quadrinhos com Lucy Lane, irmã de Lois. Troca-se a irmã pela prima e pronto. Tudo resolvido.

Jimmy também se sentiu ameaçado pela constante presença de Clark na vida de Chloe, já que Chloe sempre vinha pedir ajuda de Clark nos momentos mais inoportunos.

Mas foi a partir do episodio “Hydro” em que as cenas de Jimmy começaram a ficar mais icônicas quando ele se junta a Lois Lane para tentar desmascarar o Arqueiro Verde. Claro que nenhum dos dois contava com Clark e Oliver que se juntaram para tentar enganar os dois, quando Lois e Clark (disfarçado de Arqueiro Verde) trocam o primeiro beijo do seriado que deixou Clark abobalhado minutos depois do beijo. Para surpresa de Jimmy ele não foi capaz de identificar o herói, mas serviu como uma ótima cena entre Lois, Clark e Jimmy. Claro que o primeiro beijo entre eles tinha que ser fotografado por Jimmy Olsen.

Jimmy volta em “Crimson” quando tenta animar uma deprimida Lois que após terminar com Oliver, está irritada com o dia dos namorados. Clark também não está querendo muito papo com o feriado romântico. Jimmy notando a solidão dos dois, tenta bancar o cupido entre os dois, sabendo que eles têm química e formariam um ótimo casal. Alias essa não foi a única vez que Jimmy tentou bancar o cupido entre eles na série.

Em “Noir”, Jimmy tem um episodio dedicado só para ele já que o episodio é centrado no personagem. Após ser nocauteado por um dos bandidos que queria a foto que Jimmy havia tirado provavelmente de um dos objetos pelo qual Lana quase foi assassinada, Jimmy sonha que vive em Smallville na década de 40 onde o episodio foi filmado totalmente em preto e branco, além dos atores usarem roupas de época. Jimmy está a perfeita encarnação de Humphrey Bogart no episodio especial que inclusive ganhou o prêmio Leo Award como melhor produção cinematográfica para uma série.

O fotógrafo volta no terceiro episodio da sétima temporada com um novo propósito, dessa vez ele será o centro do triangulo entre ele, Chloe e Kara, prima de Clark e futura Supergirl. Nos quadrinhos Jimmy também tem um romance com Kara.

Ao mesmo tempo em que está com o seu coração dividido entre Chloe e Kara, especialmente por conta de Chloe não se abrir com ele em relação ao seu poder de “Infectada”, Jimmy também divide com Lois momentos ótimos e divertidos quando eles investigam primeiro o assassinato de Patrícia Swan e depois o de Lionel Luthor quando vão parar em uma fria, literalmente quando eles são trancados dentro de um frigorífico e cabe a Clark salva-los no melhor estilo Superman.

Além de ter cenas icônicas com Lois, Jimmy também tem algumas no mesmo estilo com Clark como nos episódios “Hero”, “Sleeper”, “Apocalypse” e “Tresspass” em que os futuros amigos investigam juntos sendo que alguns deles acabam rendendo matérias como é o caso de “Hero” em que Jimmy investiga sobre o amigo do colegial de Clark Kent, Pete Ross.

Já em “Sleeper”, temos outro episodio centrado em Jimmy. Dessa vez ele é uma versão de James Bond, com direito a aparatos eletrônicos, gravatas com soníferos e muito mais. No melhor estilo Sr e Sra Smith, Chloe e Jimmy escondem segredos um do outro quando a Segurança de Defesa Doméstica contrata Jimmy para espionar Chloe achando que ela seja uma terrorista e uma ameaça para o pais. A cena deles dançando tango é sem dúvida nenhuma a melhor do episódio já que Jimmy consegue distrair Chloe durante a dança enquanto copiava dados de seu celular.

No final das contas, eles acabam se acertando de vez, o que dá o gancho para a season finale “Artic” quando Jimmy concorda em trabalhar para Lex para evitar que Chloe seja mandada para a prisão, mas se sente mal em ter que mentir para Lois para tirá-la da cola de Lex. Ao desfazer o acordo com Lex, acaba fazendo com que Chloe seja presa no momento em que decide pedi-la em casamento.

A oitava temporada começa com o ano do noivado de Jimmy Olsen e Chloe Sullivan quando Chloe aceita o pedido de Jimmy no final de “Odssey”, mas também o ano de Lois & Clark além de Doomsday. A criatura que literalmente mata o relacionamento de Jimmy e Chloe.

Enquanto os escritores fazem de tudo para deixar bem claro que Chloe não sente mais nada romanticamente por Clark em episódios como “Instinct” e “Commited”, eles trazem um novo triangulo ao colocar Chloe entre Jimmy e Davis Bloom, que se transforma na criatura Doomsday quando tem blackouts e acaba matando pessoas inocentes na rua.

Nesse ano também, Jimmy começa a investigar sobre o “Borrão Azul e Vermelho”. Nome tosco que deram a segunda identidade de Clark já que não podem usar ainda o nome Superman na série. Jimmy chegou perto de descobrir a identidade secreta de Clark em “Identity”, mas Clark conseguiu despistá-lo com a ajuda de Oliver que pagou o favor que pediu a Clark em “Hydro”.
Em “Bride” que deveria ter sido o dia mais feliz da vida dele se torna uma tragédia. Jimmy é seriamente machucado pelo monstro Doomsday e é levado para Star City por Lois Lane após Chloe ter sido seqüestrada pela criatura. Passam-se quatro meses sem nenhum episodio com Lois ou Jimmy durante o arco dos infernos, arco apelidado dos fãs que traz a volta de Lana Lang para mais quatro episódios. Os piores da historia da série.

Quando Jimmy finalmente volta para Metropolis em “Turbulance” ele ainda está sob cuidados médicos no hospital de Metropolis e tomando medicamentos pesados. Após testemunhar Davis matando uma pessoa e tentar avisar Chloe que acaba lhe dando um choque para proteger Jimmy, ele se dá conta que Chloe não é mais a mulher por quem ele se apaixonou e termina o relacionamento deles. De vez além de ter pedido demissão do Planeta Diário mas não sem antes dar informações a Tess da verdadeira identidade de Davis.

Era para ele ter voltado em “Hex” mas ninguém sabe o motivo das cenas dele com Erica Durance que interpretou Chloe no episodio foram cortadas já que foi divulgada uma foto da cena em que Chloe no corpo de Lois abraçava Jimmy.

Ele volta em “Stiletto” quando é mostrado que Jimmy trabalha como barman no clube “Ace of Cubs” ao mesmo tempo em que ajuda Lois com as fotos de “Stiletto”, heroína que Lois criou para atrair o Borrão Azul e Vermelho.

No episódio seguinte “Beast”, Jimmy está no fundo do poço ao mostrar estar viciado nos analgésicos que andou tomando durante toda a sua estada no hospital e querendo dinheiro para comprar mais. Até interrompe uma reunião importante de Oliver para lhe pedir ajuda. E depois de ser torturado por Davis junto com Oliver, o bilionário loiro acaba oferecendo um emprego para o fotografo, mostrando que ele tem fé no jovem. Isso claramente foi outra forma de espelhar o relacionamento de Oliver com Connor Hawke, seu filho adotivo nos quadrinhos e que foi viciado em heroína por um tempo.

E infelizmente para o desapontamento de muitos fãs, Jimmy morre no final de “Doomsday”. Muitos fãs já sabiam que duas pessoas iriam morrer no episódio há alguns meses, mas ninguém podia imaginar que poderia ser o Jimmy já que ele está vivo e bem vivo nos quadrinhos. Jimmy que trabalhava para Oliver esbarra em Lois na sala de Tess ao tentar rastreá-la e encontrar uma maneira de achar Chloe e Davis. Ele acaba descobrindo o segredo de Clark de vez (uma pista obvia de que ele iria morrer!), faz as pazes com Chloe antes de ser morto a sangue frio por Davis que o mata com uma barra de ferro no estomâgo.

O que mais doeu de ver a cena da morte de Jimmy não foi a cena em si, mas sim o funeral quando descobrimos que o Jimmy Olsen que conhecemos há três anos não era o verdadeiro Jimmy Olsen, mas sim o irmão mais velho do Jimmy Bartholomew Olsen que hoje tem 12 anos e para quem Chloe entregou a câmera de “Henry” James Olsen, que era como o Jimmy de Smallville se chamava. Isso foi como levar um tapa na cara além de uma tremenda falta de respeito com o trabalho de Aaron Ashmore fez ao longo de três anos já que nem o próprio ator sabia dessa virada na vida do personagem.

Não importa o que os produtores de Smallville tentem dizer, justificar, explicar já que segundo eles a DC Comics quer alinhar a série com os mitos dos quadrinhos do Superman. Mas para mim está um pouco tarde para isso. Matar o personagem já foi dose, agora dizer que ele não era o verdadeiro me parece muito aquela teoria estúpida de que a Lois iria morrer e a Chloe tomar o a vida e a carreira dela.

Mas nada disso importa, Aaron Ashmore será sempre o Jimmy Olsen de Smallville. O Jimmy Olsen dessa nova geração de fãs de Superman. Isso, eles não podem mudar.

Jimmy era engraçado, divertido, romântico (provavelmente o personagem mais romântico da série) e completamente adorável.

Descanse em paz, Jimmy. Vamos sentir muito a sua falta !

terça-feira, 12 de maio de 2009

Jornalistas na TV, Cinema , Livros e Quadrinhos


Jornalistas na TV, Cinema , Livros e Quadrinhos

O jornalismo sempre foi uma profissão que acima de tudo procurou mostrar a verdade para o seu público, mostrando jornalistas investigando, organizando fatos enquanto escreviam suas matérias e futuros grandes furos.

Na mídia em geral, tivemos grandes jornalistas representando essa profissão em diferentes lugares. Dos livros, passando por quadrinhos e pulando diretamente para as telas da televisão e cinema.

O jornalismo começou a ganhar espaço já no final da década de 30 quando Jerry Siegel e Joe Shuster criaram Superman e seu alter-ego o jornalista Clark Kent além de sua parceira Lois Lane e do fotógrafo Jimmy Olsen. Ambos foram interpretados por inúmeros atores nos últimos setenta anos tanto na tevê como no cinema, mostrando um lado investigativo do jornalismo, onde na esperança de conseguirem grandes furos jornalísticos, acabaram se metendo em enrascadas, tudo em nome da profissão.

E aparentemente, Lois Lane e Clark Kent não são os únicos jornalistas dos quadrinhos. Vic Sage, conhecido como o Questão da Liga da Justiça é um famoso Repórter de Tevê além de Vick Vale, namorada de Bruce Wayne nos quadrinhos do Batman que é uma fotojornalista. Outro fotojornalista famoso nos quadrinhos é Peter Parker, também conhecido como Homem Aranha. Ele tira fotos do Homem Aranha para poder bancar a própria independência e não podemos esquecer da repórter de TV de Central City Linda Parker West, casada com Wally West, o Flash.


No cinema, tivemos grandes adaptações de famosos livros que renderam grandes filmes que desde a década de 40 já começavam a traçar os primeiros passos em diferentes gêneros representando os jornalistas. Em 1940 temos a comédia romântica “Jejum do amor (His Girl Friday)” estrelado por Cary Grant e Rosalind Russell em que foi inspirada na peça “The Front Page”, onde mostra a guerra dos sexos de dois jornalistas adversários. No ano seguinte, somos consagrados com um dos melhores filmes do gênero, mostrando um lado mais obscuro da profissão. Em “Cidadão Kane”, é mostrado como o poder e o dinheiro pode mudar uma nação quando Charles Foster Kane inaugura a chamada “Imprensa marrom.” Trinta anos depois, é a vez de “Todos os Homens do Presidente” mudar a maneira de pensar dos leitores ao contar a história verídica dos jornalistas do Washington Post ,Bob Woodward e Carl Bernstein que com a ajuda de inúmeras fontes conseguiram depor o presidente Richard Nixon.

Outros filmes que poderiam ser citados além dos acima sem dúvida nenhuma seriam “O Jornal”, “Intimo & Pessoal”, “O Diabo Veste Prada”, “O Diário de Bridget Jones”, “Marley & Eu”, “Scoop – O Grande Furo”, “Boa Noite e Boa Sorte”, “Quase Famosos”, “Entrevista com Vampiro”, “Mera Coincidência”, “O Quarto Poder”, “Todo Poderoso” entre inúmeros outros só para citar alguns.

Os jornalistas vem ganhando bastante espaço desde a década de 40, sendo por criações originais ou por livros/quadrinhos adaptados para as telas do cinema e tevê. Entre uma lauda e outra, eles buscam a verdade e acabam se encontrando no meio das aventuras de suas coberturas jornalistas e entrevistas.

domingo, 3 de maio de 2009

O Pior Cachorro do Mundo agora em DVD ! (Resenha)



O Pior Cachorro do Mundo agora em DVD !

“Marley & Eu”, adaptação do livro homônimo de John Grogan e estrelado por Owen Wilson e Jennifer Anison como John e Jenny Grogan não é somente um filme que tem um cachorro como tema. É muito mais do que isso. É uma comédia familiar que nos ensina as coisas boas da vida, ensinado por um cachorro muito mais do que especial.

Claro que como toda adaptação que se preste, o filme pode ter pecado em mudado muitas coisas em relação ao livro original, ter deixado cenas que muitos fãs gostariam de ver (ainda não me conformo da cena do John e do Marley descendo de trenó na neve não foi incluída) além de outros detalhes, mas o livro está ali. A essência dele está presente no filme. E é isso o mais importante.

Mesmo porque, nenhum filme tem obrigação de ser 100% fiel a um livro quando ele compra os direitos de adaptação. O interesse é contar a estória da melhor maneira possível no tempo disponível.

Mas voltando ao filme, o filme é uma das melhores adaptações que eu já vi. Créditos para os roteiristas Scott Frank e Don Roos e para o diretor David Frankel além é claro da excelente escolha de Owen Wilson e Jennifer Aniston para os papéis dos protagonistas porque trabalhar com crianças e 22 cachorros diferentes que interpretaram o hiper ativo labrador, não deve ter sido fácil.



O filme conta a historia da família Grogan que após se casarem e se mudarem para a Miami, John (Owen Wilson) resolve dar um cachorrinho para Jenny (Jennifer Aniston) para que ela vá treinando já que eles têm vontade de ter um filho. Marley chega a vida deles deixando a vida deles de perna para o ar como um cachorro hiper ativo, alegre e bagunceiro que é. Tão bagunceiro que foi expulso da aula de adestramento e da praia de cachorros.

No decorrer das duas horas de filme, é mostrado o crescimento da família Grogan com o nascimento de três crianças: Patrick, Connor e Colleen enquanto Marley envelhece. Marley esteve nos momentos mais importantes da vida dessa família. Nos bons e maus. Mesmo quando não era desejado por estar sendo ele mesmo, ele não deixou de amar a família Grogan. E os apoiou em todos os sentidos, nas mudanças de residências, as brigas entre John e Jenny (algumas por causa dele) além de ajudar a criar as crianças. Marley sempre foi um amigo fiel e companheiro para todas as horas.

Um cachorro não precisa de um carro chique, casas grandes ou roupas da moda. Uma tigela de água já serve para ele. Um cachorro não se importa se você é rico ou pobre, esperto ou idiota. Dê o seu coração que ele dará o dele. Quantas pessoas você pode dizer isso a respeito dela? Quantas pessoas podem fazê-la se sentir rara, pura e especial? Quantas pessoas podem lhe fazer se sentir extraordinária?

O filme foi lançado em DVD essa semana no Brasil e vem em dois formatos. No formato normal e no formato especial que vem em uma caixa metalizada trazendo um chaveiro em forma de osso como brinde especial. Mas essa são as únicas diferenças dos dois formatos já que os extras são os mesmos.

E por falar em extras. Não deixe de assisti-los. Além de ter cenas deletadas inéditas e hilárias que não vimos no filme, o DVD ainda conta com erros de gravação, bastidores e entrevistas com a equipe de produção. Um programa imperdível para toda a família.