domingo, 28 de março de 2010

Dr Horrible's Single Along Blog (Resenha)

O Vilãos mais horrível e musical de todos
No final de 2007, começo de 2008, por conta da greve dos roteiristas, muitas séries ficaram em um longo hiatus e por conta disso, muitos atores tiveram que optar por projetos alternativos para fazer enquanto a greve estava acontecendo. O projeto Dr Horrible Single Along Blog, foi lançado na Internet em Julho de 2008, fazendo com que o server caísse várias vezes por conta disso.

Foi o caso de Neil Patrick Harris, Nathan Filion e Felicia Day, o elenco principal de Dr Horrible's Single Along Blog criado, produzido, dirigido e roteirizado por Joss Whedon (criador e produtor de Buffy, Angel, Firefly e Dollhouse) que aproveitou o tempo para filmar e produzir o mini-musical em três atos de 15 minutos cada, dando um total de 45 minutos. Aliás, com um custo bem baixo para a produção do musical, Joss pediu a ajuda de amigos, da família, conhecidos para locação e ajuda de figurino, custos e efeitos já que não dava para pedir a ajuda de um grande estúdio já que ele foi direito para Internet e nunca passou na televisão até o momento.
                                          
A história conta a estória de Dr Horrible (Neil Patrick Harris), um vilão que quer se tornar famoso para poder entrar para Evil League of Evil e ter o reconhecimento que merece mas continua sendo desmoralizado pelo herói Captain Hammer (Nathan Filion) que continua destruindo seus planos para entrar para o ELE. No meio disso tudo, como sua identidade secreta como o nerd Billty, ele é perdidamente apaixonado por Penny (Felicia Day) que ele conhece de uma lavanderia automática que precisa arrecadar assinaturas para a construção de um abrigo para desabrigados. Ela nem tem idéia de o quanto Billy a ama e de sua identidade secreta. Também não tem idéia de que Captain Hammer, que ela começa a namorar no segundo ato seja um cretino e que só está com ela para provocar Dr Horrible.

Assim como o roteiro, as sequências musicais foram escritas por Joss Whedon os irmãos e a cunhada Jed Whedon, Zack Whedon e Marrissa Tancharoen. O musical ganhou prêmios como Hugo Awards (Melhor Apresentação dramática em forma de curta), People Choice Awards (Melhor Fenômeno da Internet) e Emmy Awards (Melhor Curta de Ação ou Aventura)

Para quem gosta de musicais e estorias de super heróis (embora nesse caso seja centrado mais no vilão) é uma boa pedida.

Trailer do musical:


E uma das minhas sequências favoritas cantada por Neil Patrick Harris, Brand New Day:

sexta-feira, 26 de março de 2010

Lois & Clark - As Novas Aventuras do Superman - Primeira Temporada (Resenha)

As Aventuras do Casal de Aço
Em 1993, a rede ABC tentando resgatar o sucesso da já cancelada séria da década de 80 A Gata e o Rato (Moonlighting) estrelada por Bruce Willis e Cybill Shepard, traz para milhares de fãs uma série que não só mistura o lado romântico, mas também tem cenas de ação e aventura, afinal de contas essa série não só lidava com o casal famoso de repórteres do Planeta Diário Lois Lane e Clark Kent, como também com a identidade secreta de Clark, o famoso super herói criado por Jerry Siegel e Joe Shuster na década de 40: Superman. Lidando com suas origens e sua adaptação ao planeta que o acolheu.

Embora Debora Joy Levine,  a criadora e produtora executiva de Lois & Clark - As Novas Aventuras do Superman (Em uma clara homenagem a antiga série da década de 50 - As Aventuras do Superman estrelada por George Reeves), nunca tenha lido uma revista sobre o homem de aço, ela criou uma série de sucesso com personagens fiéis aos dos quadrinhos (quem lê quadrinhos do Superman pode afirmar isso e eu leio!), lidando com não só Superman como herói, mas dando mais destaque a Clark Kent como humano além de Lois Lane, parte importante na mitologia do Super-herói.
                                              
Dean Cain e Teri Hatcher foram sem dúvida nenhuma as escolhas perfeitas para encarnar os personagens. E a química deles não poderia ser melhor. A UST (Tensão Sexual Não Resolvida), as brigas, implicâncias, a parceria, os momentos fofos lembram muito David e Maddie de A Gata e o Rato (outra série que preciso comentar aqui em breve). E como não lembraria? Eles tem mesmo semelhanças. Bom, as duas séries eram da mesma emissora, talvez tenha até sido proposital.

E falar em semelhanças, podemos também notar outras entre essa versão com outras do casal como em Smallville (são tantas que chegam até a ser assustadoras), dos filmes, quadrinhos e até animações. Uma dia talvez faça essas comparações por aqui.

Embora muitas pessoas critiquem o fator "bobo" ou até mesmo "brega" de como Dean interpretava o homem de aço, não há quem diga que ele era um Clark Kent ruim. Pelo contrário. Todos os meus amigos Cloises sempre preferem o Clark ao Superman, especialmente nessa versão em que ele tinha senso de humor, era sarcástico, decidido e principalmente: Só tinha olhos para Lois Lane. A única mulher de sua vida e também único e verdadeiro amor do herói. E eu nem vou entrar nos detalhes sobre o fandom que sempre foi tranquilo e sem brigas idiotas e estúpidas de um certo outro que nem vale a pena mencionar...
                                     
E nem preciso falar como a Teri Hatcher estava perfeita como a intrépita repórter Lois Lane que já havia ganho três prêmios Pulitzer por Jornalismo Investigativo. Seu faro para notícias e problemas, consegue ser tão tentador que esse é o principal motivo porque ela tem que ser salva quase o tempo todo pelo Superman. E é claro, que como uma heróina, as vezes ela também faz os salvamentos, ajudando Superman como pode com conselhos e uma ajuda amiga.

Outros personagens que valem a pena serem citados: Superman é claro, que apesar de estar como coadjuvante já que Lois e Clark são os principais personagens da série, tem episódios que exploram suas origens do Planeta Krypton e como e porque ele foi enviado a Terra e como ele ainda está se adaptando a essa nova vida de herói e dividindo sua vida entre salvar vidas, ajudar os seres humanos e trabalhar no Planeta Diário escrevendo matérias jornalísticas.
                                      
Martha e Jonathan Kent, interpretados pelos adoráveis K Callan (que já esteve em A Gata e o Rato!) e Eddie Jones também devem ser lembrados. As conversas pelo telefone entre Clark e os pais  com ambos em telefones diferentes, sempre foi uma das minhas partes favoritas do relaciomento da família Kent. Sem contar que o fato de Martha ser moderninha, sempre foi divertido de assistir ela com as pinturas, obras de arte e coisas do gênero que ela criava para desespero do antiquado Jonathan.

Jimmy Olsen o famoso fotógrafo do Planeta Diário,  interpretado na primeira temporada por Michael Landes (que depois foi substituído por Justin Whalin nas temporadas seguintes já que Michael parecia muito com Dean Cain) e Perry White interpretado por por Lane Smith como o editor chefe estressado, fã de Elvis Presley e mesmo assim ainda a minha versão favorita do personagem. Ninguém ainda conseguiu bater a atuação do Lane como Perry. Ninguém. Os comentários sarcásticos de Jimmy sobre Lois sempre foram ótimos, e eu adorava quando ele conseguia uma oportundidade de poder ajudar Lois & Clark em uma matéria, em vez de ser capacho do Perry como acontecia nos primeiros episódios. Já Perry e sua obssessão por Elvis Presley sempre foi uma parte divertidissíma do seriado. Especialmente as analogias que ele fazia entre o Rei do Rock e algum fato cotidiano ou para consolar Lois, ou para dar conselhos a Clark. Hilário.
                                       
Cat Grat interpretada por Tracy Scoggins durante a temporada, também foi outro fator cômico divertido. Trocando farpas com Lois quase que o tempo todo, ela era a colunista de fofoca do Planeta e que tinha uma queda por Clark, se atirando nele quase que constantemente nos primeiros episódios. Infelizmente, a atriz foi demitida porque a ABC achou a personagem muito imoral para os padrões da emissora (lembrando que a ABC tem contrato com a Disney)

E por último, Lex Luthor interpretado por John Shea. Seu Lex Luthor era maníaco por poder, sempre querendo destruir o Superman e em alguns episódios para o final da temporada, querendo conquistar o coração de Lois para desespero de Clark que já a amava desde o piloto. Embora eu tenha gostado dele no começo, ele começou a ficar chato e enfadonho demais com aquelas cenas chatas entre ele e Nigel. Mas nas temporadas seguintes, ele voltou careca (sim, o Lex dessa série tinha cabelo até a Segunda temporada!) e com mais vontade de destruir o Superman. Mas não vou me aprofundar muito porque pretendo comentar as outras três temporadas, já que a série infelizmente só teve quatro temporadas.
                                                
As cenas românticas tanto entre Lois & Clark como as entre Lois & Superman eram de tirar o fôlego, literalmente. Os voos da repórter com o herói, sempre foram lindas e muito bem produzidas, e eram tão emocionantes quanto as apresentadas até então nos filmes do Superman estrelados por Christopher Reeve e Margot Kidder. Mas diferente do que acontecia nos filmes, Lois e Clark tinham uma relação bem mais romântica já que no final da temporada enquanto caminhava para o altar para se casar com Lex, Lois se deu conta que amava Clark. O casamento felizmente nunca aconteceu por conta disso e por conta da polícia chegar para prender Lex por muitos de seus crimes que foram descobertos na season finale por Clark, Jimmy e Perry que acabou se resultando no suicídio do bilionário que pulou do prédio onde morava (o mais alto de Metropolis)
                                       
E antes que eu me esqueça. A série também foi responsável por Teri Hatcher ter se tornado a rainha dos downloads na Internet por conta da foto dela embrulhada na capa do Superman.

Alguns episódios que merecem destaque da temporada: Honeymoon in Metropolis - Lois e Clark disfarçados em um hotel como recém casados para investigar um caso digno de Watergate; Pheromone, My Lovely - Lois e metade da redação do Planeta Diário é infectado por um perfume com ferômonios fazendo eles perderem suas inibições (Alguém mais lembrou de Kryptonita Vermelha?) e fazendo Lois se atirar nos braços de Clark fazendo até a dança dos sete véus para ele, dando em cima dele; I've got a Crush on You, Lois e Clark se disfarçam de garçonete e bartender em um clube que pertencia a gangsters da cidade. Lois canta a música que dá título ao episódio e tem um ataque de cíumes quando vê Clark beijar a suposta chefe deles no tal clube e Fly Hard, uma clara referência aos filmes Die Hard (Duro de Matar) estrelados por Bruce Willis onde Lois, Clark, Perry, Jimmy, Jack e Lex são feitos de refém no Planeta Diário por terroristas que buscavam dinheiro enterrado em algum lugar do prédio.
                                
Então, a minha dica para os fãs de Smallville e Clois é dar uma checada nessa Super-série da década de 90. Para quem nunca viu, acho que vão gostar pois além de ter romance, também tem ação e aventura na medida certa. E para quem já viu, nunca é demais assistir novamente. Eu pelo menos não canso de assistir aos episódios dessa série.

Septimus Heap - Magya (Resenha)

Um Início Mágico

" O Sétimo filho, do sétimo filho virá. A Rainha está morta. E as Trevas avançam. A Magya Começa aqui." Fãs de Harry Potter que sentem falta de um pouco de magia em suas vidas desde que o universo literário foi literalmente invadido por vampiros não precisam mais temer. Tem um novo bruxo no pedaço. E com ele várias famílias, amigos, inimigos além de seres estranhos que acompanham a nova saga de livros sobre bruxos: Septumus Heap - Magya (o primeiro livro da saga).

Com uma linguagem no estilo das Crónicas de Nárnia, mas misturando o suspense de Harry Potter além dos fatores cômicos do famoso bruxinho, Magya inicia a jornada de Septmus Heap, sétimo filho do Sétimo Filho da família Heap. No dia do nascimento de Septimus, ele é dado como morto pela parteira e desaparece depois disso. Seu pai Silas, acaba encontrando uma menina, a princesa Jenna que ele precisa proteger já que sua mãe a rainha acaba de ser assassinada.

Quando anos depois eles encontram um estranho menino que atende pelo nome de "Menino 412" que pertencia a um exército jovem, eles acabam juntando forças quando forças da escuridão começam a perseguir a família Heap quando descobrem que Jenna não só está viva, mas sua verdadeira identidade. Com a ajuda do Menino 412 que os ajuda mesmo contrariado, e da Bruxa Surprema Marcia Overstrand, eles acabam conseguindo despistar os vilôes o que gera uma série de aventuras do grupo que incluem também os outros cinco filhos de Silas e Sarah Heap além Jenna.

A saga possui cinco livros até agora: Magya, Voar, Física, Busca, Sereia.

Embora seja direcionado a um público mais infantil do que o de Harry Potter, mesmo assim é uma boa dica de leitura para aqueles que sentem falta de ler sobre feiticeiros e bruxos. Bons ou Maus.

E fiquem atentos ao blog porque no meio do ano, devo dar mais dicas sobre livros relacionados a bruxos.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Layout Novo + Promos Novas de Glee

Como Glee volta finalmente em duas semanas, resolvi mudar o header do blog para um de Glee já que achei essa promo hilária ! O que acharam? :D


Capa do novo CD com as músicas do episódio da Madonna. :D

E falando na série, algumas promos que não param de rolar na Internet, incluindo a com o mais aguardado episodio com músicas da Madonna:

Promo com a música Like a Prayer Madonna.



E a promo com o cover da música "Hello, Goodbye" dos Beatles.

domingo, 14 de março de 2010

Life Unexpected (Resenha)

Uma Luz na Busca pela Maturidade
Eu sei que estou atrasada e enrolada com a atualização do meu blog e com resenhas inclusive de Smallville, mas tem uma razão para isso. Como esse vai ser o meu último semestre da faculdade, já estou escrevendo a minha monografia. Então parei com as leituras por prazer (estou agora só lendo livros e textos relacionados ao tema) e diminui algumas das séries que via.

De qualquer jeito, como muitas das séries que eu via foram canceladas (Dollhouse, Eastwick e Ugly Betty), acabei baixando outras novas que pareciam ter potencial, como é o caso de Life Unexpected. Para quem me conhece bem, sabe que eu era fã da série Gilmore Girls e quando começaram a anunciar a nova série da CW como mistura de Gilmore Girls com Juno, resolvi dar uma chance. Apesar de não ter gostado a princípio do pilo, resolvi dar uma segunda chance por conta da entrada da atriz Erin Karpluk (a Erica Strange de Being Erica) no show. Foi o suficiente para eu me apaixonar pela série.

A série conta a história de Lux (a iniciante Britt Robertson) que depois de ser abandonada pelos pais quando criança, passou por diferentes lares adotivos mas nunca tendo o que sempre almejava, uma familia. As vésperas de completar 16 anos, ela procura os pais verdadeiros para conseguir que assinem um documento para que ela consiga emancipação. É quando ela descobre que Nate "Baze" Bazile (Kristopher Polaka) e Cate Cassidy (Shiri Appleby de Roswell) são seus pais e vai até eles em busca de suas assinaturas. Isso acaba gerando um atrito entre Cate e Ryan (Kerr Smith de Dawson's Creek), noivo de Cate já que a volta de Baze a vida da noiva dele, gera inseguranças e problemas ao casal.
                                          
Também fazem parte do elenco Matt (Austin Basis) e Jamie (Reggie Austin) colegas de quarto de Baze que dividem o apartamento em cima do bar que Baze é proprietário, Alice (Erin Karpluk de Being Erica), produtora e chefe de Cate e Ryan na estação de Rádio onde trabalham em um programa matinal chamado "Morning Madness" além do núcleo juvenil relacionado a Lux formado por Tasha (Ksnia Solo) melhor amiga de Lux desde os tempos de criança , Bug (Rafi Gavron) namorado da garota e Jones (Austin Butler) um garoto que estuda no mesmo colégio de Lux que começa a se interessar por ela.

A série vem agradando tanto a crítica quanto ao público, feliz por ter algo diferente depois de séries controversas como Gossip Girl, 90210 e Melrose Place, agora com uma temática centrada na família, como um dos próprios anuncios diz: F agora é de Família.

Algumas curiosidades, o nome LUX da personagem principal significa Luz é foi dado a personagem pela enfermeira que a acolheu no hospital depois que foi abandonada. Ela até menciona a ironia para Cate já que tanto ela quanto Baze tem cabelos pretos. LUX também é como os fãs da série abreviam Life Unexpected.
                      

Situaçoes cômicas envolvendo Baze (ele é o meu personagem favorito depois da Lux) querendo ser um bom pai que normalmente envolvem "demarcação de território" entre ele e Ryan tanto por conta da filha como por conta de Cate, geram algumas das situações mais hilárias do seriado. Mas há também a parte dramática que geralmente é relacionada a própria Lux que além de ter crescido em diferentes lares por conta de um buraco que possuía no coração que precisou que a menina fizesse várias cirurgias logo bebê que acarretou em ser adotada tarde, depois dos três anos.

Momentos familiares entre a nova família e as brigas constantes entre Cate e Lux além de cenas bem mãe e filha como acontecia em Gilmore Girls (além de pai e filha), são outro ponto forte do seriado. 

Outro fator positivo a série é a trilha sonora que tem uma seleção variada que vai desde Colbie Caillat a Rain Perry (com a música tema "Beautiful Tree") passando por Michelle Branch, Rosie Thomas com uma trilha sonora jovem, eclética, feminina mas também com algumas bandas que agradaria aos garotos.

Life Unexpected é a série que faltava na grade da CW desde que eles fizeram a besteira de cancelar Gilmore Girls (Uma dia eu ainda vou fazer resenha dessa série). Eu recomendo e dou cinco estrelas para a série. Realmente é uma luz na escuridão da atual grade da emissora, com excessão de algumas séries. Espero que a série tenha longa vida e boas histórias ao longo dela.