Bem vindos a Cidade do Funk
Por Louise Duarte
O vigésimo primeiro episódio da primeira temporada de Glee, contou com um repertório de músicas que geralmente não faz o meu estilo. Devo confessar que não gosto de funk, rap, r & b e afins mas as canções selecionadas foram escolhidas a dedo e para o meu alivio, o funk americano não tem nada da porcaria do funk brasileiro.
O episódio começa com os alunos do Glee clube passeando pelos corredores do McGuinley High depois de outro ensaio, se sentindo bastante confiante sobre as Regionais que se aproximam e que talvez eles tenham uma chance de vencer. Rachel então interrompe os sonhos deles chamando-os até os auditório onde Jesse os o resto do Vocal Adrenaline estão presentes. Jesse informa que voltou para seu antigo grupo já que o New Directions nunca lhe deu uma chance. Eles fazem a performance da música “Another One Bite to the Dust” do Queen (Aliás, já é a segunda vez que o Vocal Andrenaline canta uma música do Queen já que na season finale eles cantam “Bohemiam Rapsody”).Isso deixa os gleeks impressionados e amendrotados ao mesmo tempo já que o Vocal Adrenaline é muito bom. Mas o que os assusta mesmo é voltar a sua sala de ensaios e notar que foi coberta de papel higiênico. A guerra entre os dois grupos começou as vésperas das Regionais!
Will e Terri finalmente assinam os papéis finais do divórcio e Will percebe como tanto ele quanto seus alunos estão deprimidos por conta do incidente com o Vocal Adrenaline. Enquanto eles pensam em uma maneira de se vingar do grupo rival, Finn e Puck resolvem colocar em prática sua vendetta cortando os pneus dos carros do Vocal Andrenaline. Isso acaba colocando-os em uma situação constrangedora diante da treinadora Shelby, mas Finn decide que eles vão pagar pelos estragos e aceitam trabalhar para Teri na loja “Sheets & Things” . Lá, Finn e Puck se sentem os maiores perdedores de todos os tempos e cantam a música “Loser” de Beck.
Enquanto isso, o ex-professor da McGuinley Sandy, re-aparece depois do “Cabaret” incidente, dando um conselho a Will (e de quebra tentando lhe vender erva novamente, o que é recusado novamente) que ele não está vendo a fraqueza maior do Vocal Adrenaline que é exatamente o ritmo funk (aliás, funk em inglês tem também a conotação de estar deprimido ou assustado). Will então passa para os alunos fazerem suas próprias performances do ritmo. Quinn se dispõe a participar mas todos riem dela, incluindo Mercedes. Isso não desestimula a garota que pelo fato de estar grávida nunca se sentiu tão em contato com o verdadeiro significado da música que é alma, raiva, grito.
Ele canta “Tell Me Something Good” de Rufus e Chaka Khan de maneira sexy para a treinadora que obviamente fica mexida com a performance do professor. Ele ainda começa a elogiá-la com cantadas, elogios e presentes deixando Sue obviamente mexida. Quem diria, ela tem um coração batendo lá no fundo da sua alma! Ela até confessa isso em seu diário que tinha uma cabeça decapitada do Will. Will a chama para jantar e dá a entender que depois haveria algo mais “especial.” Sue cai igual a uma patinha e comparece ao encontro mas leva o bolo do professor que não vai propositalmente, fazendo Sue provar um pouco do seu próprio remédio ou deveria dizer, do seu próprio veneno? Quando vai até a casa dele reclamar do ocorrido, ele confessa que só armou tudo para chamar a atenção dela já que ela parece só responder a tudo com crueldade já que ela é má com todo mundo. Ele expulsa a treinadora de sua casa que sai de lá com ainda com mais raiva dele.
Enquanto isso, os alunos do Glee clube fazem suas performances de músicas funk. Enquanto Quinn canta “It’s a Man’s Man’s World” de James Brown com algumas adolescentes grávidas ao seu lado, o que alias ficou um número muito estranho. Teria sido melhor ter só a Quinn cantando já que aquelas garotas grávidas pulando com aquelas barrigas falsas ficou bizarro demais. Mas a performance da Quinn ficou muito boa. Diana Agron tem uma ótima voz que deveria ser aproveitada mais vezes. Por causa disso, Mercedes vai conversar com ela e se desculpa pela maneira que a tratou e a convida para ir morar com ela já que agora sua casa tem um quarto extra já que o irmão de Mercedes está se mudando para a faculdade. E com as complicações de morar com Puck e sua mãe, Quinn acaba aceitando a oferta da amiga.
Um pouco depois, Finn, Puck e Mercedes cantam “Good Vibrations” de Marky Mark & The Funky Bunch o que ficou bem legal a versão da série, mas infelizmente para o trio, o que eles cantaram não foi funk e sim um rap como bem lembra Will.
Falando em Will, ele fica preocupado com o estado de Sue quando descobre através de Kurt que ela não aparece há dias por conta do que ele fez com ela e que isso arrasou com as cheerleaders. Preocupado, Will vai até a casa de Sue e consegue convencê-la de voltar para a escola e treinar as garotas para ganhar outro campeonato de Cheerleaders o que acaba ocorrendo, o que inclui um solo de 14 minutos de Kurt cantando uma música em francês de Celine Dion. Aliás, é uma pena que não mostraram isso. Seria ótimo ver o Kurt cantando Celine Dion, o que é a cara dele.
Nesse episódio também vemos o fim oficial do relacionamento de Rachel com Jesse. Por um momento se dá a entender de que eles voltariam, mas o Vocal Adrenaline a ataca jogando ovos crus na garota. E quando os garotos do New Directions estavam prontos para defender Rachel pelo que ela passou, Will tem uma ideia melhor. Em confrontá-los usando a fraqueza do Vocal Adrenaline. No final do episódio vemos os Gleeks cantando “Give Up the Funk” de Parliament Funkadelic.
Esse foi o episódio menos apreciado pela maioria dos fãs da série por conta das cenas no mínimo estranhas entre Will e Sue, quando finge tentar seduzi-la. Mas achei que valeu o confronto entre os dois. Eu adoro a Sue como vilã mas também adoro quando o Will dá o contra ataque e se vinga dela de alguma maneira, o que não aconteceu muito nessa temporada, mas valeu de qualquer forma.
Em breve posto aqui a minha resenha da season finale. Quero ver se comento antes da segunda temporada estrear, no dia 21 de setembro, ou seja, em duas semanas.
Até lá.
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