Quem conta um conto...
Ano passado, durante a Bienal do Livro tive o prazer de conhecer uma simpática autora paulistana Giulia Moon, graças a minha amiga Anny Lucard, produtora da Digital Rio e do programa Contos Sobrenaturais (onde são divulgados contos sobrenaturais de autores brasileiros, e Giulia já teve vários de seus contos lidos no ar, alguns inclusive por mim).
De qualquer jeito, depois disso eu entrevistei ela e Martha Argel em um evento pouco depois da Bienal, chamado Vampiras Paulistanas em Solo Carioca já que o tema do evento foi sobre literatura fantástica, especialmente os vampiros que vem abocanhando novamente o mercado literário.
A Martha Argel eu já conhecia porque já havia lido seu livro Relações de Sangue.Então no Halloween da Digital Rio promovido ano passado, descobri alguns contos fantásticos escritos por Giulia Moon que são divulgados no Fanzine mantido por ela e Martha Argel. Isso sem contar os contos que a Anny me mandava para ler para o programa Contos Sobrenaturais.
Eis que no natal, A Anny me presenteia com o livro de contos Dama Morcega escrito pela própria Giulia Moon. Eu cheguei a comprar o livro solo dela Kaori - Perfume de Vampira na Bienal, mas ainda não tive tempo de ler, mas devorei o Dama Morcega em praticamente dois dias.
Dama Morcega é uma coletânia de 11 contos do terror fantástico que envolvem desde lobisomens, demônios, vampiros (é claro!), passando por até criaturas da mitologia brasileira como o saci pererê. Neles Giulia consegue narrar de maneira assustadora cada história que descreve, para deleite do leitor que não consegue largar o livro por mais assustador que ele seja. Destaque para os contos "Perigosa Ilusão" que traz de volta a vampira Maya, conhecida personagem de contos anteriores, "Dama Morcega" que dá titulo ao livro e é o maior de todos os contos e "Junior e seu Gnuko"
O livro é de uma narrativa de fácil leitura onde o leitor se transporta imediatamente para os universos criado por Giulia Moon nos contos fantásticos que ela descreve tão bem que as vezes fica um pouco assustador ler durante a noite, há não ser que esteja com todas as luzes da casa ligada.
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