quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Marley & Me


Jamais Haverá outro Cão como Marley

Por Louise Lane

Às vezes surge um cão que verdadeiramente toca a sua vida, e você jamais consegue esquecê-lo.

“Marley & Eu” escrito por John Grogan narra a historia verídica de uma família em crescimento ao mesmo tempo em que trazem para casa um adorável e trapalhão filhote de labrador que logo ganha o nome de Marley em homenagem ao cantor Bob Marley que foi tema constante na vida do casal John e Jenny Grogan.

Mas o que parecia ser um adorável filhote atrapalhado a principio se torna uma fonte inesgotável de prejuízos, desastres, confusões todas geradas pelo mesmo quadrúpede grande e amarelo que com o passar dos anos só mostrava mais energia e disposição para correr alegre pela casa espanando seu rabo contra os moveis e agindo da pior maneira possível sendo assim ganhando o titulo de “pior cachorro do mundo”.

Marley era alegre, brincalhão, bobo, vivaz, cheio de energia e não conhecia ou respeitava regras. Foi expulso de uma escola de adestramento em plena puberdade por distrair os outros cães, era viciado em cheiros de fraldas de bebês da mesma maneira que um viciado em crack.

Mas apesar de todos os defeitos comuns a um cão desajustado que não conseguia obedecer a regras, Marley acima de tudo era um cão leal. Ele sabia quando era hora de brincar e quando era hora de ser sério.

Quando Jenny, esposa de John perdeu seu primeiro bebê após uma gravidez complicada, Marley foi o primeiro a consolá-la, encostando seu queixo no colo dela e chorando baixinho. Quando o bairro em que moravam na Florida sofreu com um ataque a uma jovem moradora que havia sido esfaqueada, Marley se prostrou em uma posição ameaçadora sabendo dos perigos da calada da noite

Entre arfadas, cheiradas, lambidas e confusões, Marley sabia como se divertir como ninguém. Seja correndo na praia ao lado de outros cachorros da Praia dos Cães, ou perseguindo coelhos no quintal de sua casa na Pensilvânia, ou arrastando uma mesa de um restaurante ao ar livre enquanto corria atrás de um poodle por quem estava apaixonado.

Nas palavras de John Grogan, “Marley me ensinou a viver cada dia com alegria e exuberância desenfreadas, aproveitar cada momento e seguir o que diz o coração. Ele me ensinou a apreciar coisas simples – um passeio pelo bosque, uma neve recém-caida, uma soneca sob o sol de inverno. Enquanto ele envelhecia e adoecia , ensinou-me a manter o otimismo diante da adversidade. Principalmente, ele me ensinou sobre a amizade e o altruísmo e, acima de tudo, sobre lealdade incondicional.”

Marley podia destruir tudo que encontrava pela casa, arrumar confusão por onde passava ser bobo e totalmente fora de controle, mas ele possuía as qualidades principais que todos nós procuramos quando adquirimos um cão: lealdade, amizade, amor, esperança, coragem, simplicidade, devoção, alegria.

Marley se foi, mas seu espírito alegre e brincalhão continuará com todos os leitores que riram e choraram ao acompanhar as aventuras do adorável labrador que apesar de tudo era um grande cachorro.

O labrador elétrico irá invadir em breve as telas de cinema. Os direitos do livro foram comprado por Hollywood e as filmagens da adaptação do livro irão começar em Março com Owen Wilson no papel de John e Jennifer Aniston no papel de Jenny.

Um comentário:

Penny Lane disse...

Louise, adorei sua resenha! Ela não só captou o espírito do Marley e a importância que este teve na família Grogan ao longo do livro, como me fez relembrar os trechos mais emocionantes da narrativa! Muito bem escrito, como sempre! Parabéns, ace reporter! :)