Fala Sério, Thalita!
A escritora carioca Thalita Rebouças, sensação na Bienal do Rio de 2011 entre os adolescentes, fala sobre a carreira
O Estado RJ: A sua presença na Bienal do Livro deste ano certamente foi uma das mais concorridas da feira. Como você se sente sempre que participa desse tipo de evento?
O Estado RJ: Qual foi o momento mais marcante para você durante a Bienal deste ano?
Thalita Rebouças: Foi a homenagem que meu fã-clube fez durante o Conexão Jovem, evento oficial da Bienal do qual participei. Ao fim do bate-papo, eles contaram com a colaboração da plateia e fizeram um mosaico com letras que formavam uma das minhas frases preferidas, do escritor Jean Cocteau: "Não sabendo que era impossível, foi lá e fez". Chorei litros na frente de todo mundo.
O Estado RJ: Fale um pouco sobre a série “Fala Sério” e o novo livro da série “Fala Sério Filha”.
O Estado RJ: Fale um pouco sobre a série “Fala Sério” e o novo livro da série “Fala Sério Filha”.
Thalita Rebouças: Tudo começou em 2004 com o Fala Sério, Mãe!. Queria prender a atenção de pré-adolescentes e adolescentes e lembrei que crônicas me fisgaram quando eu tinha meus 13, 14 anos. Fiquei viciada em Veríssimo, Sabino e João Ubaldo nessa época. Resolvi, então, escrever crônicas sobre o cotidiano dos adolescentes para atraí-los para o hábito da leitura. A repercussão do livro foi tão bacana que na Bienal do Rio de 2005, pela primeira vez, um livro meu chegou à lista dos mais vendidos.
Eu me lembro até hoje da empolgação da minha editora chegando ao stand com o jornal aberto! Foi emocionante. Então, vieram os outros. Acho que se dependesse das minhas leitoras a série não acabaria nunca. Recebo pedidos de inúmeros Fala Sério! Já me pediram até para escrever Fala Sério, Cachorrinho! (risos). O Fala Sério, Filha! - A Vingança dos Pais é um pedido que os pais me fazem há muitos anos e finalmente consegui atender. Meu relacionamento como os pais é o melhor possível. A maioria das mães faz questão de também tirar fotos comigo, para desespero das filhas que, claro, acham isso um mico. (risos). O livro já está pronto e será lançado em novembro. Desta vez a Malu é que vai ouvir muito "fala sério!". (risos)
O Estado RJ: Você parou de trabalhar como jornalista para se dedicar exclusivamente à literatura ou ainda faz trabalhos voltados para a sua área de formação?
Thalita Rebouças: Sim. Desde que decidi viver de literatura abandonei o jornalismo. Pude exercitar meu lado repórter em quadros que tive na TV (o Fala Sério, Vídeo Show! e o EE de Bolsa, no Esporte Espetacular). É uma carreira linda. Se os livros um dia pararem de vender eu volto para as redações muito feliz! (risos)
O Estado RJ: Qual é a sensação de ter seus livros transformados em filmes e em peças de teatro?
Thalita Rebouças: É bacana. Sinal de que o trabalho está dando certo, está sendo reconhecido… Estou distante das adaptações, mas espero que as montagens e os filmes mantenham a essência dos livros.
O Estado RJ: Fale um pouco da sua campanha “Ler É Bacana”.
Thalita Rebouças: Criei a campanha para que os adolescentes perdessem a implicância com os livros e percebessem que o hábito da leitura é maravilhoso! Quero fazer com que eles entendam que livro é a melhor companhia. Por isso levo sempre os broches ´Ler É Bacana´ junto comigo quando vou autografar!
O Estado RJ: Como foi o seu encontro com Meg Cabot na Bienal de 2009?
Thalita Rebouças: A Meg é uma… fofa! (risos). Ela é engraçada, gentil e estava muito empolgada com o tratamento de pop star que recebeu por aqui. Tiramos fotos juntas e ela colocou meu broche ´Ler É Bacana´ no peito.
O Estado RJ: Fale sobre a sua participação na Bienal de Pernambuco neste final de semana.
Thalita Rebouças: A Bienal de Pernambuco foi linda! Auditório lotado, gente sentada no chão, gente em pé… Nossa, muito emocionante! Muitos abraços e carinho. Tudo com aquele sotaque MARAVILHOSO! Quero voltar!
O Estado RJ: Além de Uma Fada Veio Me Visitar, você tem vontade de escrever mais livros do gênero fantástico ou prefere crônicas do cotidiano?
Thalita Rebouças: Não considero Uma Fada Veio me Visitar como sendo do gênero fantástico. É apenas uma personagem fantástica que cai no mundo dos humanos. O livro é todo passado em Copacabana, onde vivem as personagens. Meus livros tratam de temas do cotidiano dos adolescentes, como a relação com os pais, o amor não correspondido, a melhor amiga, professores, sonhos. Creio que seja por isso que eles se identificam com o que leem. Escrevo para fazer com que eles reflitam através do humor. Realmente não tenho vontade de escrever sobre magia, mistério...
O Estado RJ: Você citou, no Conexão Jovem da Bienal, que já sugeriram escrever o “Fala Sério Vampiro”. Você tem vontade de escrever livros com vampiros, lobisomens ou bruxas? E o que você acha da atual febre dos vampiros no mercado literário?
O Estado RJ: Você parou de trabalhar como jornalista para se dedicar exclusivamente à literatura ou ainda faz trabalhos voltados para a sua área de formação?
Thalita Rebouças: Sim. Desde que decidi viver de literatura abandonei o jornalismo. Pude exercitar meu lado repórter em quadros que tive na TV (o Fala Sério, Vídeo Show! e o EE de Bolsa, no Esporte Espetacular). É uma carreira linda. Se os livros um dia pararem de vender eu volto para as redações muito feliz! (risos)
O Estado RJ: Qual é a sensação de ter seus livros transformados em filmes e em peças de teatro?
Thalita Rebouças: É bacana. Sinal de que o trabalho está dando certo, está sendo reconhecido… Estou distante das adaptações, mas espero que as montagens e os filmes mantenham a essência dos livros.
O Estado RJ: Fale um pouco da sua campanha “Ler É Bacana”.
Thalita Rebouças: Criei a campanha para que os adolescentes perdessem a implicância com os livros e percebessem que o hábito da leitura é maravilhoso! Quero fazer com que eles entendam que livro é a melhor companhia. Por isso levo sempre os broches ´Ler É Bacana´ junto comigo quando vou autografar!
O Estado RJ: Como foi o seu encontro com Meg Cabot na Bienal de 2009?
Thalita Rebouças: A Meg é uma… fofa! (risos). Ela é engraçada, gentil e estava muito empolgada com o tratamento de pop star que recebeu por aqui. Tiramos fotos juntas e ela colocou meu broche ´Ler É Bacana´ no peito.
O Estado RJ: Fale sobre a sua participação na Bienal de Pernambuco neste final de semana.
Thalita Rebouças: A Bienal de Pernambuco foi linda! Auditório lotado, gente sentada no chão, gente em pé… Nossa, muito emocionante! Muitos abraços e carinho. Tudo com aquele sotaque MARAVILHOSO! Quero voltar!
O Estado RJ: Além de Uma Fada Veio Me Visitar, você tem vontade de escrever mais livros do gênero fantástico ou prefere crônicas do cotidiano?
Thalita Rebouças: Não considero Uma Fada Veio me Visitar como sendo do gênero fantástico. É apenas uma personagem fantástica que cai no mundo dos humanos. O livro é todo passado em Copacabana, onde vivem as personagens. Meus livros tratam de temas do cotidiano dos adolescentes, como a relação com os pais, o amor não correspondido, a melhor amiga, professores, sonhos. Creio que seja por isso que eles se identificam com o que leem. Escrevo para fazer com que eles reflitam através do humor. Realmente não tenho vontade de escrever sobre magia, mistério...
O Estado RJ: Você citou, no Conexão Jovem da Bienal, que já sugeriram escrever o “Fala Sério Vampiro”. Você tem vontade de escrever livros com vampiros, lobisomens ou bruxas? E o que você acha da atual febre dos vampiros no mercado literário?
Thalita Rebouças: Nenhuma vontade. Não tenho intimidade com o tema, nem muito interesse por ele, para falar a verdade. Mas é fato que esse gênero está criando novos leitores, e isso é ótimo! Quanto mais essa galerinha ler, melhor!
O Estado RJ: Para finalizar, que recado você daria para os adolescentes que estão começando a se interessar pela literatura agora?
O Estado RJ: Para finalizar, que recado você daria para os adolescentes que estão começando a se interessar pela literatura agora?
Thalita Rebouças: Gente, ler é bacana!
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